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Polícia Civil e Gaeco prendem suspeito de fraudar marcadores de quilometragem de veículos na Paraíba


A Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) da Paraíba, prendeu na manhã desta terça-feira (26), no Centro de João Pessoa, um homem suspeito de fazer parte de uma organização criminosa fraudulenta que adultera marcadores de quilometragem de veículos, os hodômetros. De acordo com o delegado da Delegacia Especializada Contra o Crime Organizado (Decor), estão sendo cumpridas pelo menos 50 ordens judiciais durante a Operação Vitruvius do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).

O mandado de prisão foi cumprido em uma empresa de rastreamento veicular, na Avenida Camilo de Holanda. Segundo o delegado, o homem foi preso sem resistência. Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na empresa e equipamento eletrônicos que possam servir de evidências para as investigações do MPRN estão sendo recolhidos.

De acordo com Allan Terruel, responsável pela operação na Paraíba, a organização criminosa utilizava de equipamentos para alterar os estados dos automóveis, como a retirada de sinais de alerta dos painéis dos veículos e mudança na quilometragem, com o objetivo de valorizar o veículo no momento da venda.

Interceptações feitas com autorização judicial apontam que em apenas 45 dias pelo menos 202 veículos tiveram seus hodômetros adulterados. A operação Vitruvius cumpriu seis mandados de prisão preventiva e outros 50 de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa, Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante. As investigações ainda estão sob segredo de Justiça.

A operação Vitruvius apura crimes contra as relações de consumo, associação criminosa e estelionato. Durante o período das interceptações, foram identificados mais de 150 participantes das fraudes, a maior parte deles empresários do ramo de revenda de veículos usados.

Os carros adulterados foram identificados através dos diálogos captados nas interceptações telefônicas e mediante diligências e filmagens realizadas em campo pela equipe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do MPRN.

Com ClickPB

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