Funjope promove oficinas na Casa da Pólvora, Hotel Globo, Casarão 34 e participantes surpreendem

 

A Prefeitura de João Pessoa, por meio de sua Fundação Cultural (Funjope), está promovendo quatro oficinas gratuitas para o público durante quatro dias. Na Casa da Pólvora, acontece a oficina de Talho em Madeira; no Hotel Globo, Escultura em Cerâmica; e, no Casarão 34, de Pintura e de Cordel. As aulas seguem até esta quinta-feira (4).

O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, disse que as oficinas foram pensadas com o sentido de fortalecer o aspecto da capacitação de determinados grupos, mas principalmente para estimular uma linha de trabalho que é a questão da formação das pessoas para a arte. Ele ressaltou que a Festa das Neves inclui exposições com motivos religiosos em todos os equipamentos culturais, além de um plano de capacitação com a realização das oficinas.

“A resposta das pessoas é muito positiva, o que mostra que essa forma de atuação da Funjope está bastante correta, muito positiva”, disse. Com as novidades, a Funjope está construindo um ponto de virada da própria concepção do que é a Festa das Neves.

“Para nós, não é apenas uma simples diversão, não é apenas a oferta de shows. Estamos promovendo shows, entretenimento, sem esquecer de valorizar a arte criativa, a cultura em diversas áreas, no teatro, dança, literatura, artes plásticas, que se torna um ponto de virada no sentido da Festa das Neves que queremos construir a partir de agora”, acrescentou.

O artista plástico Jonas Nogueira, que ministra a oficina de Escultura em Cerâmica, no Hotel Globo, disse que está surpreso com o desempenho dos alunos porque são iniciantes. “Para ter uma base, varia de pessoa para pessoa, mas em duas horas de aula, estão com o corpo da imagem de São Francisco pronto. São pessoas de todas as idades e profissões diferentes. Graças a Deus, está sendo um sucesso”, declarou.

Para os artesãos, a oficina é muito interessante. A geóloga Márcia Magalhães disse que nunca tinha tido contato com a argila, mas está feliz por conseguir absorver os ensinamentos do professor. “Eu gosto muito de fazer trabalhos manuais e esse é maravilhoso. Estou voltando à infância”, elogiou.

No Centro Cultural Casa da Pólvora, o artista plástico Fabiano Quaresma também ficou impressionado com a desenvoltura dos alunos na oficina de Talho em Madeira. “Estão aprendendo rápido e quase finalizando o trabalho, que é delicado e exige paciência”, destacou.

O arquiteto Felipe Eugênio da Silva afirmou que esse é seu primeiro contato com a madeira. Ele, que já havia participado de uma oficina de Cerâmica, disse que a proposta é diferente e, por isso, decidiu experimentar. “O professor dá um bom acompanhamento, nós aprendemos e os efeitos vão surgindo”, comentou.

O artista plástico Davi Queiroz está ministrando a oficina de Pintura no Casarão 34. Ele afirmou que os alunos têm uma certa base. “Na verdade, o ser humano já traz uma carga de necessidade do olhar pela arte. Temos que nos desligar da correria do dia a dia e a arte vem para confrontar isso de uma forma muito boa. Estou curtindo tanto quanto eles”, confessou.

Para Jucilene Carvalho, mãe de João Gabriel, 9, e Samuel, 8 anos, a oficina é uma forma de afastar as crianças da tela, seja do celular ou TV. “É um desafio sair da rotina, da frente das telas. Que bom que a Prefeitura, através da Funjope, está ofertando esses momentos que dão a oportunidade deles aprenderem mais”, elogiou.


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